Circuito Comunidades e manifestações culturais na Beira-Tejo
Dia 1 - Aldeias Avieiras do Tejo.
Este dia dedicado à cultura Avieira incide sobre as comunidades de avieiros que se distribuem ao longo do rio.
Visita à Aldeia Avieira de Caneiras (Santarém), junto ao rio Tejo.
Esta aldeia cresceu de norte para sul há cerca de 130 anos, sendo que o núcleo original foi levado nas cheias de 1941, pelo que a aldeia atual se situa mais a sul já com estacaria de betão ou tijolo.
Viagem pela Lezíria entre as Caneiras e Escaroupim.
Este passeio permite um contacto muito próximo com o ambiente da zona de Bairro, muito marcada pelas atividades agrícolas ribeirinhas e pelo ecossistema do Tejo.
Em Porto de Muje observa-se o dique que protege a Lezíria das cheias e atravessa-se o rio através da ponte Rainha D. Amélia (inaugurada em 1904), notável exemplo da denominada "Engenharia do Ferro". Esta estreita ponte foi construída para o movimento ferroviário, sendo recentemente convertida para tráfego rodoviário.
Visita ao Museu e à aldeia de "Escaroupim e o Rio”
O atual Museu constrói um percurso expositivo que dá a conhecer a importância do rio Tejo e dos seus afluentes, enquanto elemento de fixação humana e apresenta as atividades socioeconómicas que marcaram das comunidades locais ao longo dos séculos.
Passeio pelas ruas de Escaroupim, visitando a Casa Avieira, no largo dos Avieiros apreciando o rio, penetrando nos vários pontões palafíticos e observando as suas típicas embarcações (bateira Avieira) quer no rio, quer em terra em manutenções.
Passeio de Barco com visita às Aldeias Avieiras de Palhota e Porto da Palha.
Dia 2 – A Falcoaria Real nas margens do Tejo.
Destino frequente da monarquia e aristocracia residente em Lisboa, esta zona oferecia ambiente qualificado para atividades de lazer favoritas da corte predominantemente associadas à caça. A Falcoaria, enquanto saber-fazer específico de maneio das aves de rapina agrupadas pela designação de falcões, tornou-se durante as estadias da corte um passatempo suplementar, que se mantém nesta região até ao presente.
Visita à Falcoaria Real, localizada em Salvaterra de Magos, um edifício e um conjunto arquitetónico, que apesar das influências, mantém algumas características que se repetem na região. Trata-se de um edifício do século XVIII, de influência holandesa, cuja história está intimamente associada à história do Paço Real – Casa de Campo da Coroa nesta vila ribatejana. Depois de um largo período de degradação, desde a partida da corte, este equipamento foi recuperado pela Câmara Municipal de Salvaterra de Magos e volta a abrir as suas portas no ano de 2009.
Assistir ao treino da uma ave, com demostração de voo em liberdade. Neste tipo de voo a ave mostra toda a sua perícia, na tentativa de capturar a "Falsa Presa" lançada pelos falcoeiros, responsáveis pela sua aprendizagem - adestramento.