A festa brava e a emoção das gentes
A tradição ribatejana não se explica, vive-se.
À braveza do toiro, junta-se a bravura das gentes que ao longo do tempo foram colhendo os benefícios daquela terra imensa, mas resistindo também. O que vemos hoje como uma paisagem plena de beleza natural foi muitas vezes agreste para quem dela vivia.
As cheias do Tejo, o trabalho no campo e a frugalidade das comunidades avieiras são alguns exemplos dos rigores da vida ribatejana. Mas se há povo que sabe celebrar é este. Uma certa teimosia e profundo amor à terra fazem com que os ribatejanos sejam bravos defensores das suas tradições e que tenham gosto em partilhá-las com quem os visita.
Não há festa sem fandango, sem o toiro bravo, sem o orgulho do campino e uma mesa bem composta pelos pratos típicos e o vinho da região. E há sempre lugar para mais um.